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Redes para despesca

Redes sobre encomenda para alevinos, juvenis, e peixe adulto, diversos tamanhos e modelos.

A despesca ocorre quando os peixes atingem o peso ideal de abate, por volta de um quilo, ou de acordo com o mercado. Em tanques com estruturas flutuantes, geralmente é utilizada uma pequena plataforma, também flutuante em forma U, de modo que haja um encaixe dos tanques na plataforma onde são realizados manejos e despescas.

Nos viveiros, a despesca é mais fácil. Tanto nos viveiros quanto nas represas se indica um intervalo de, no mínimo, 15 dias entre uma despesca e outra quando o objetivo é retirar apenas parte dos peixes. Em caso de se retirar todos os peixes, a despesca pode ser seguida até a total captura.

A rede de despesca deve ser especial para evitar traumatismo nos peixes e impedir sua fuga durante a operação de captura.

Nos tanques-rede, quando a captura é parcial, utiliza-se um puçá para fazer a retirada dos peixes.

Muitas são as alternativas empregadas para a retirada dos peixes d’agua e cada uma delas adequada ao mercado que se destina. O adequamento se refere ao tipo de comercialização do peixe, se vivo ou abatido. Nesta etapa é importante diminuir perdas pela fuga dos peixes, por exemplo, além da perda de qualidade da carne provocada pelo estresse durante a despesca.

Geralmente, uma piscicultura inicia-se já com visão de mercado final, ou seja, deve-se ter o planejamento, que vai desde o tempo de cultivo, passando pela gramatura e custos, que se alojam no preço de venda, a resultante desta equação não poderá comprometer a atividade.

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Tanque Rede

Fabricamos em vários tamanhos e diversos modelos e materiais entre eles poliamida e tela mosquiteiro.

O sistema de criação em tanques-rede no Brasil é uma atividade relativamente recente. O modelo produtivo atual foi desenvolvido pelos piscicultores pioneiros na atividade e, atualmente, apresenta variações resultantes da estrutura disponível, das necessidades de mercado e das características locais.

Apesar destas variações no manejo, a maioria dos piscicultores tem se deparado com dificuldades semelhantes, relacionadas ao elevado custo de produção e à alta taxa de mortalidade, principalmente no verão, quando a temperatura da água ultrapassa 31°C.

Nos estudos realizados pelo Laboratório de Enfermidade de Animais Aquáticos (LENAQ) daAPTA de Votuporanga, SP, temos verificado uma estreita relação entre a ocorrência das enfermidades e a densidade de estocagem que os piscicultores utilizam. Outra constatação tem sido o aumento da mortalidade dos peixes após o manejo de classificação.

A partir dessas observações, verificamos a necessidade de testar diferentes densidades de estocagem na criação das tilápias em tanques-rede e avaliar a real necessidade do manejo de classificação dos peixes. Para isso, instalamos um experimento dividido em duas fases (I e II). Foram testadas quatro densidades em cada fase de criação de tilápia do Nilo em tanques-rede de 6 m3 (2 x 2 x 1,5 m).

O ensaio começou com peixes de peso médio inicial de 78 ± 11,67 g, classificados em grades (Figura 1A). Os peixes estocados na menor densidade na fase I (800 peixes por tanque) foram mantidos no mesmo tanque até a despesca e não foram classificados na mesa e/ou repicados. Os peixes estocados nas densidades de 2000, 2500 e 3000 peixes por tanque, ao alcançarem 250 g foram classificados e repicados (Figura 1B) para as densidades de 600, 800 e 900 peixes por tanque, de modo que no momento da despesca (800 g) a densidade final foi de 80, 100 e 120 kg/m3.

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